Com alegria, compartilhamos este poema de Ana Luíza Sanjad, uma das integrantes do Diversidade Católica, lido por ela em nossa confraternização de Natal:
Diversidade
Era fora da lei dos homens
Era perfeito aos olhos de Deus
Reunimos os odiados que amam pra contar de como era difícil amar sendo odiado
Cheguei de forasteira
Minha mãe com o peso do mundo nas costas
Vi guerreiros nórdicos, vi cavalheiros reais, vi batalhas nacionais
Vi brasileiros e alguns estrangeiros lutando por algo tão doável como o amor
Vi gente tão gente, pedindo por favor
Por favor me deixe ser filho do senhor
Por favor
Entenda que quero apenas amar quem Deus fez a própria imagem
Sem me importar com nada a mais do que suas nobrezas
Olho honras, e nada mais
Olho olhares, desiguais
Eu cheguei de forasteira num grupo de guerreiros
Meti o pé na porta como nos filmes do velho oeste
Nenhuma pistola apontada
“Seja bem-vinda, somos diversidade, somos católicos, somos odiados, e somos amorosos”
Guerreiros
Amantes
Seguiremos, e que a paz nos acalante
Que sejamos tudo o que somos
E que sigamos como antes
Somos livres, tão humanos
Somos sagrado
Somos…
Eu vi um grupo de guerreiros do amor, e acredito ter achado o povo que por Jesus foi libertado, acredito ter achado, gente, que ama como o senhor
Acredito ter achado
O catolicismo da diversidade
Esse grupo é só amor.